Você conforta um amigo em luto online via chat, mas não pode colocar os braços em volta dos ombros dele. Você compra sapatos na Zappos e compara todas as suas marcas favoritas, mas não consegue fazer contato visual com o caixa ou responder às suas piadas. Você recebe conselhos de um fisioterapeuta online, mas não tem como saber se sua história o tocou. Você está flertando online e não pode roubar um beijo.
Os benefícios da Internet podem ser listados muitos mais. Mas online, colocamos a conveniência em primeiro lugar ao custo da interação humana face a face e do toque pessoal que vem com ela.
Estamos perdendo cada vez mais a experiência do contato humano, a manifestação mais importante da aderência social. Mesmo o menor contato social importa. O engajamento social conecta as pessoas às suas comunidades, locais de trabalho e promove sentimentos de gratidão, empatia e confiança. Pessoas tratadas com moderação pelos garçons do restaurante tendem a dar mais gorjetas. Acredita-se que os médicos que interagem com os pacientes são mais atenciosos, os pacientes ficarão mais relaxados e os resultados médicos serão melhores. Mesmo um simples toque de braço com um cliente pode fazer uma loja vender mais.
Não é apenas o toque humano que está faltando online. Cientistas sociais descobriram que a sensação de alguns itens pode influenciar muito as decisões de compra das pessoas, e os consumidores são mais propensos a escolher lojas que lhes permitam tocá-los. Esse efeito é especialmente pronunciado em produtos que entram em contato direto com o corpo, como sapatos, lençóis, roupas e cosméticos. E os benefícios do toque não se limitam a algo macio e sedoso. De fato, de acordo com um estudo recente da consultoria de marketing Millward Brown, 35% dos consumidores consideram a sensação do telefone mais importante do que a aparência.
Enquanto as vendas online continuam a crescer, os produtos que finalmente tocam o corpo também serão limitados pelo desejo das pessoas de tocar nas mercadorias. A tecnologia de simulação de toque por máquina ainda não é popular, mas há motivos para acreditar que essa tecnologia será muito desenvolvida em um futuro próximo. Engenheiros, tal